quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Eu olho e cadê?


Nada se vê além de um imenso mar.
O navio não toma um rumo lógico,
Reto e coeso
Fragmentos, caos, tensão

Descobri um mistério.
E não vou me desculpar por isso.
O que é escondido me espanta.

Pois

A alucinação parece um sonho
Roxo e denso

Eu não ponho os pés no chão

Pois

O mar secou e agora flutuo
Consigo ver os olhos do ser sem forma do outro lado
Muro alto, alto, alto
Caio
Vejo sangue em minhas mãos
O mar reaparece VERMELHO e denso

Minha cabeça dói
Pois
A viagem foi cansativa

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